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  • #Ficadica: conhecendo causas e sintomas da vitiligo

    O vitiligo é considerado uma doença caracterizada pela perda da coloração da pele, fazendo com que as células de pigmentação da pele, ou seja, as células que fazem a pessoa ter um determinado tom de pele, comecem a morrer. Isso faz com que a pessoa desenvolva manchas esbranquiçadas pelo corpo, que são mais perceptíveis em pessoas negras ou com o tom de pele mais escuro. As lesões formam-se devido à diminuição ou à ausência de melanócitos (células responsáveis pela formação da melanina, pigmento que dá cor à pele) nos locais afetados.

    Além de surgir nos braços, pés, mãos e em todo o corpo de cada indivíduo, o vitiligo também pode se apresentar em lugares inusitados, como o cabelo e o interior da boca. Ele surge aos poucos e, conforme vai progredindo, a pessoa vai apresentando novas manchas, em novos lugares do corpo. É impossível prever até onde ele vai se estender ou quais lugares específicos ele vai atingir.

     

    As causas da doença ainda não estão claramente estabelecidas, mas fenômenos autoimunes parecem estar associados ao vitiligo. Além disso, alterações ou traumas emocionais podem estar entre os fatores que desencadeiam ou agravam a doença.

     

    O vitiligo não é uma doença infecciosa, que pode ser transmissível para outras pessoas. Não se pega vitiligo de outra pessoa que apresente  a doença, apenas se desenvolve essa doença. O vitiligo é uma condição bastante delicada, porque afeta diretamente a autoestima do paciente. Muitos indivíduos com a doença precisam de um acompanhamento médico feito com psicólogo, para lidar melhor com as mudanças na aparência.

    A maioria dos pacientes com vitiligo não manifesta qualquer sintoma além do surgimento de manchas brancas na pele. Em alguns casos, relatam sentir sensibilidade e dor na área afetada.  Entretanto, uma grande preocupação dos dermatologistas são os sintomas emocionais que os pacientes podem desenvolver em decorrência da doença.

     

    O diagnóstico do vitiligo é essencialmente clínico, pois as manchas, geralmente, possuem uma localização e distribuição características. A biópsia cutânea revela a ausência completa de melanócitos nas zonas afetadas, exceto nas bordas da lesão.

    Atualmente, existem resultados excelentes nos tratamento da doença, o fato de não poder falar em cura, não quer dizer que não haja várias opções terapêuticas. O tratamento visa cessar o aumento das lesões e a repigmentação da pele.

    O tratamento do vitiligo é individualizado e deve ser acompanhado com um dermatologista, conforme as características de cada paciente. Os resultados podem variar consideravelmente entre uma pessoa e outra.  Por isso, somente um profissional qualificado pode indicar a melhor opção. É importante lembrar que a doença pode ter um excelente controle com a terapêutica adequada e repigmentação completa, sem nenhuma diferenciação de cor.